segunda-feira, 31 de maio de 2010

O caso da chave - minha própria piada de português



Como já disse (no twitter pelo menos), estar em Lisboa é como estar no meio de uma piada de português hahahaha
E claro que eu não poderia deixar de dar a minha contribuição.
Foi assim: a Kelli me convidou para ir na festa de aniversário do marido dela no sábado, na casa dela. Lá estava uma delícia, tinha até coxinha (isso é luxo para expatriados, tá!). Tudo ía bem até que fui ao banheiro e fechei a porta. Pois é. Fechei e nunca mais abri.
A chave não rodava e eu fiquei presa no banheiro.
Fiquei, sei lá, uns vinte minutos ou meia hora (entre eu entrar no banheiro, tentar sair e ser resgatada).
Certeza que essa história merecia ir para o Gente, foi horrível



O problema de você ficar preso no banheiro, não é o fato de você ficar presa em si, mas o fato de os outros perceberem que você está presa. E se percebem que você está presa, é porque você não teve capacidade para sair sozinha.
Pois foi o que aconteceu comigo.
Então foi iniciada uma operação resgate com requintes de McGyver.
A gente resolveu que o melhor era passar a chave para o lado de fora do banheiro e abrir a porta. Por baixo da porta a chave não passava. Mas fizemos um teste e vimos que os amendoins passavam, o que seria útil para eu não morrer de fome caso o meu claustro durasse uma semana ou mais (hahahah).
Então resolvemos tentar a janela. Aí peguei um rolo de fio dental e joguei o lado da embalagem para as meninas pegarem. Eu passaria a chave segurando uma ponta do fio dental, como um varal, sabe.
Bom, não sei se vocês já tentaram isso em casa, mas quando você joga a embalagem de fio dental e ela cai, o fio fica desenrolando eternamente. Juro, parecia penitência porque o rolo alcançou o chão e nada de eu conseguir achar a ponta dele. Puxava, puxava, um horror.
Eu acabei com o fio dental da casa da Kelli. E, para registro, quando os fabricantes dizem que tem 75 metros ou sei lá quanto, eles não estão mentindo.
Bom, chegamos a conclusão (um milhão de anos depois) que o melhor era amarrar a chave na ponta do fio e fazer tipo um pêndulo para que as meninas pegassem do outro lado. Assim foi feito e funcionou. Dois minutos depois estava sendo resgatada do banheiro, morrendo de vergonha e chorando de rir.
A foto de cima são eu e as meninas com a chave que me deixou na mão.

Um comentário:

Paula Kim disse...

hahahah
sensacional!!!

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