domingo, 20 de fevereiro de 2011

Minha história sobre o Ronaldo

Eu tô farta de ver essa babação sobre o Ronaldo. Gosto do cara, de verdade, mas já tá meio over essa coisa de despedida e tal. Mas vou contar a minha historinha sobre o Ronaldo para encerrar o assunto.

A primeira vez que eu fui a Miami, há alguns anos, inventei de ir de ônibus de South Beach, onde estava hospedada até o Aventura Mall.
Claro que eu me perdi, tive que andar vários trechos a pé, mas estava feliz da vida pela aventura. Para voltar foi pior ainda. Era noite, choveu, me perdi. E aí saltei em uma área residencial, onde a entrada de pessoas simplórias como eu era proibida. Entrei num desses prédios metidos a chique e um negão 4x4 foi me dar um pito.
Fiquei com medo. Mas como o senso de sobrevivência e o cansaço da aventura eram grandes, expliquei que estava perdida e pedi para ele chamar um táxi para mim.
Enquanto eu esperava o táxi ele ficou na recepção do tal prédio, do lado de fora comigo. Claro que era para me vigiar.
Enfim, ele perguntou algumas coisas e quando eu disse que era do Brasil, o cara mudou, uma simpatia só. Primeiro me disse que achava que eu era americana (já viu, né? loira falando inglês).
Depois me disse que a seleção brasileira de futebol havia feito um jogo no país dele, o Haiti. Aí ele me fez a seguinte pergunta:
- Você é amiga do Ronaldo?
- Não
- Mas tipo assim, você vê ele na rua?
- (segurando o riso) Não. O Ronaldo também é bem famoso no Brasil então ele é mais reservado. E quando ele está no Brasil fica no Rio onde mora a família dele. Eu sou de São Paulo.

Achei o episódio engraçado. Peguei meu táxi, fui embora.

Anos depois, aconteceu de um belo sábado eu estar na minha academia. Essa academia é frequentada por muitos famosos, então sempre que aparece um por lá, ninguém mexe um músculo da cara.
Nesse dia, quando fui fazer o aquecimento, virei para o espelho e pelo reflexo lá estava ele, o Ronaldo. Eu tive que olhar duas vezes, nem acreditei. Até saí da academia para contar para o meu marido.

Pensei em contar a história do Haitiano em Miami para ele, mas me contive. Deixa o cara...

Nota curiosa: quando morei na Espanha soube que além do Ronaldo, outro jogador era bem querido por lá. Um tal de Ronaldo Bajito. Mas esse não era o Gaucho não. Levei dias para descobrir que o Ronaldo bajito era o Roberto Carlos.

Embarcando

Mais uma pessoa que decide colocar em prática o plano de viajar.
Uma grande amiga sacou que não adianta sonhar sem começar a planejar. Resultado: ela se manda para NY em março e fica um mês lá estudando inglês.
Uma pena eu não ter folga nesse período, senão certamente ía passar uns dias com ela.

A Kim fez aquilo que eu vejo muita gente dizer que vai fazer e nunca faz. Nego procrastina os sonhos e põe a culpa em tudo: falta de tempo, de dinheiro, de suporte. Mas não enxerga que esse é o tipo de coisa que só depende da gente.

E aí você vai me dizer que dinheiro não é algo que dependa só da gente. É sim! Primeiro porque dinheiro é uma consequência e eu acredito piamente nisso. Segundo porque se você tem que estar disposto a alguns sacrifícios. Por exemplo: suspende as viagenns de feriado para uma maior. Ou esquece um pouco as roupas novas, baladinhas, etc. Tudo pode ser adaptado.

Eu só tenho a desejar boa sorte para a Kim e que ela consiga atingir seu objetivo nessa viagem. E que tenha muito sucesso.

Para acompanhar a aventura dela, que começou na emissão do visto, clique aqui
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