Voltei para onde comecei a jornada!
É minha última semana na Europa e estou com muita saudade de casa.
O bom de vir para cá? poder comprar tudo o que não comprei a viagem toda para não carregar peso! hahaha
Nos próximos dias a programação está light, mas vou avisando meus passos por aqui.
Fui até a Gran Via hoje comprar uns livros. Depois dei uma passadinha na sempre boa H&M (comprei um biquini, tá meu bem) e na Zara.
Amanhã vou tentar ir ao Outlet.
Aqui tá um calor de danar e eu tô derretando.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Sintra
Adivinha quem foi me encontrar em Lisboa? A Carol! Ok, vocês já tinham visto na foto do post anteior. E juntou-se à nós a Daiane, amiga da Kelli e do Luis Gustavo que estava em Londres. Fomos até Sintra, uns quarenta minutos de Lisboa. Também fazia parte do grupo um italiano, o Roberto. Ele estava no meu hostel e perguntou se podia ir com a gente. Claro, vamo ae!
Nossa primeira parada foi na Quinta da Regaleira, patrimônio mundial da UNESCO. O proprietário, um tal de Augusto Carvalho Monteiro construiu no início do século XX um palácio rodeado de muita área verde. Só que no meio desse verde há "surpresas" como uma torre invertida (que acaba sendo um poço), muitas referências maçônicas e templárias.
O bacana do lugar é justamente ir se enfiando nele e descobrindo as grutas, fontes, etc.
Depois rolou uma parada para recuperar o fôlego. Imagina subir um monte de ladeira num baita calor?
Depois, fomos ao Castelo dos Mouros, que é tipo uma fortaleza.
O lugar é lindo e tem uma vista ótima da cidade. Mas haja fôlego para subir e descer escadas. Mas valeu a pena, viu? Quando vemos isso normalmente?
Você sabia...?
...Que a origem do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo é portuguesa?
Eu não sabia. Mas como nunca tinha comido em São Paulo, fui na fábrica aqui em Lisboa (onde tudo começou).
É uma portinha com duas mesinhas e já está.
O lado bom: o bolo é bom mesmo e bem mais barato que no Brasil (um café e uma fatia generosa saíram por dois euros e cinquenta).
O caso da chave - minha própria piada de português
Como já disse (no twitter pelo menos), estar em Lisboa é como estar no meio de uma piada de português hahahaha
E claro que eu não poderia deixar de dar a minha contribuição.
Foi assim: a Kelli me convidou para ir na festa de aniversário do marido dela no sábado, na casa dela. Lá estava uma delícia, tinha até coxinha (isso é luxo para expatriados, tá!). Tudo ía bem até que fui ao banheiro e fechei a porta. Pois é. Fechei e nunca mais abri.
A chave não rodava e eu fiquei presa no banheiro.
Fiquei, sei lá, uns vinte minutos ou meia hora (entre eu entrar no banheiro, tentar sair e ser resgatada).
Certeza que essa história merecia ir para o Gente, foi horrível
O problema de você ficar preso no banheiro, não é o fato de você ficar presa em si, mas o fato de os outros perceberem que você está presa. E se percebem que você está presa, é porque você não teve capacidade para sair sozinha.
Pois foi o que aconteceu comigo.
Então foi iniciada uma operação resgate com requintes de McGyver.
A gente resolveu que o melhor era passar a chave para o lado de fora do banheiro e abrir a porta. Por baixo da porta a chave não passava. Mas fizemos um teste e vimos que os amendoins passavam, o que seria útil para eu não morrer de fome caso o meu claustro durasse uma semana ou mais (hahahah).
Então resolvemos tentar a janela. Aí peguei um rolo de fio dental e joguei o lado da embalagem para as meninas pegarem. Eu passaria a chave segurando uma ponta do fio dental, como um varal, sabe.
Bom, não sei se vocês já tentaram isso em casa, mas quando você joga a embalagem de fio dental e ela cai, o fio fica desenrolando eternamente. Juro, parecia penitência porque o rolo alcançou o chão e nada de eu conseguir achar a ponta dele. Puxava, puxava, um horror.
Eu acabei com o fio dental da casa da Kelli. E, para registro, quando os fabricantes dizem que tem 75 metros ou sei lá quanto, eles não estão mentindo.
Bom, chegamos a conclusão (um milhão de anos depois) que o melhor era amarrar a chave na ponta do fio e fazer tipo um pêndulo para que as meninas pegassem do outro lado. Assim foi feito e funcionou. Dois minutos depois estava sendo resgatada do banheiro, morrendo de vergonha e chorando de rir.
A foto de cima são eu e as meninas com a chave que me deixou na mão.
sábado, 29 de maio de 2010
Bairro Alto e Fado
Ontem teve programa noturno. Fui com a Kelli e o Luis (marido dela) num restaurante vegetariano em que estava rolando uma noite de fado. Foi bem bacana. As pessoas não estavam cantando fado para turista ver e sim para divertir seus amigos.
Depois fomos até o Bairro Alto, a Vila Madalena daqui.
Lá tem vários bares, de todas tribos que você imaginar.
Tomei uma bebida típica que agora não me lembro o nome (Kelli, me ajuda).
Aí na foto somos eu e a Kelli no meio do povo no Bairro Alto.
E como o bairro alto fica no (dã) alto, temos que pegar um funicular para subir. Senão, haja ladeira!
Luxo necessário
Ontem meu maiorrrr feito turístico foi ir ao massagista. Eu estava precisando. Não aguentava mais meus pés e costas. Fui numa massagem chinesa, super bacana. Fizeram até uma consulta para saber a origem das minhas dores. Ha! Ciático, claro!
Isso foi de tarde. De manhã voltei à Alfama. Visitei alguns lugares, tirei fotos e almocei por lá.
Vou tentar baixar as fotos para publicar alguma coisa por aqui...
Update - consegui! A foto foi tirada na Alfama (bairro mais antigo de Lisboa). A região está toda enfeitada por causa do dia de Santo Antônio (dia 13 de junho)
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Passeando por aí
Como estou na penúltima fase da viagem, meu ritmo está bem mais tranquilo. O fato de Lisboa ser pequena ajuda, claro.
Ontem foi dia de dar umas voltas aqui perto do hostel. Fui numas lojinhas vintage interessantes. Dei uma voltinha no Chiado e tirei foto com o Fernando Pessoa no café "A Brasileira", no bairro alto.
De tarde, peguei o bonde e fui para Belem. Não sei se foi o vinho que tomei no almoço, mas estava com tantooo sono que nem consegui subir a torre toda. Andei muito no sol forte, o que também cansa bastante.
Fui em um museu bem interessante, o museu dos coches (no caso, carruagens).
E para finalizar o passeio, fui até à fábrica de pasteis, claro. São muito bons sim, mas perdoem meu paladar atrevido: os pasteis de nata que você encontra em qualquer lugar na cidade são melhores. Sorry, sou honesta.
De noite, vaguei pelas ruas perto do hostel atrás de um lugar bacana para comer bacalhau. Não achei (ou era caro, ou não tinha o que queria).
Ainda bem que no meu hostel (que é bem bonzinho por sinal), tem um chef que faz jantares toda noite. Você paga 8 euros e come entrada, prato principal, sobremesa e vinho.
Ontem estava um espetáculo. Ele fez um bacalhão com um tipo de farofa de pão e alho por cima, que estava de babar.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Sobre o final de Lost (não é spoiler)
Esse cara escreveu exatamente o que eu achei sobre o final de Lost.
Ok, eu queria ter as respostas. Mas quem disse que na vida a gente tem?
Update 1: Também gostei desse comentário aqui.
Update 2: Paguei o maior mico da minha vida. Assisti o final de Lost no aeroporto de Berlin, às 7h, esperando meu vôo que sairia às 9h. Chorei horrores. Todo mundo olhava com cara de espanto.
Ok, eu queria ter as respostas. Mas quem disse que na vida a gente tem?
Update 1: Também gostei desse comentário aqui.
Update 2: Paguei o maior mico da minha vida. Assisti o final de Lost no aeroporto de Berlin, às 7h, esperando meu vôo que sairia às 9h. Chorei horrores. Todo mundo olhava com cara de espanto.
Lisboa facts
1 - Aqui é tudo bem barato. Uma boa refeição sai uns 5 euros
2 - Os lisboetas falam alto
3 - São simpáticos, mas às vezes meio mau humorados
4 - A comida é uma perdição
5 - Venta muito, muito mesmo. E o tempo todo
6 - Algumas palavras do português daqui são "espanholadas". Exemplo: aqui camarão é gambas
2 - Os lisboetas falam alto
3 - São simpáticos, mas às vezes meio mau humorados
4 - A comida é uma perdição
5 - Venta muito, muito mesmo. E o tempo todo
6 - Algumas palavras do português daqui são "espanholadas". Exemplo: aqui camarão é gambas
Aquilo que você não lê no guia de Lisboa
Para saber coisas interessantes detalhadas sobre Lisboa, incluindo palavras em português que desconhecemos, dá um pulinho bem aqui!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Lisboa
Lisboa é super pequena e charmosinha.
Eu cheguei meio perdida, meio "ao vento". A Kelli (gaja, me passa o link do seu blog!!!!!), amiga da Monica, Aline e companhia ilimitada foi me resgatar na estação de trem. Ela me levou no Miradouro da Graça, que é uma...graça.
Ficamos um tempão lá conversando, parecia que nos conhecíamos antes, mas foi a primeira vez que a vi.
Depois jantamos um bacalhau super bom. Ela me disse que há melhores, mas eu achei o prato super saboroso.
Também me deu uma bela orientada sobre a cidade, o que fazer, etc etc etc
Lisboa é uma cidade barata e fácil de andar. Ok, há muitas ladeiras, mas nada que um bonde não resolva.
Amanhã vou conhecer o centro e quem sabe ir até a torre de Belém.
Outra coisa que vou fazer amanhã: dormir! Há umas duas semanas acordo todo dia com despertador. Amanhã vou dormir até a hora que o corpo pedir.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Berlin, uma vez mais
Hoje vai ser um dia para contar para os netos, como diria a Val. Tomei café na Rep Tcheca, almocei na Dinamarca e jantei na Alemanha.
Foi ótimo voltar para Berlin. Porque agora eu já conheço a cidade e sei me virar melhor, né?
Deixei as coisas no hostel e fui até a ilha dos museus, por ali.
Eu queria ir no museu da história da Alemanha que tem o famosooo oooo retrato de Luthero e a primeira edição do Mein Kampf.
Cheguei umas 17h25 e o museu fecharia às 18h.
Aí a tiazinha do museu me disse que se eu esperasse dar 17h30, entraria de graça.
Bom, eu já estava atrasada mesmo e sabia exatamente o que queria ver, então topei.
De lá, passei na Bebelplatz. É uma coisa linda a parte dos livros. Acho que fui lá umas três vezes, tamanho o bom gosto do "monumento" e o quanto ele te faz pensar.
Para quem não sabe, foi nessa praça que Hitler promoveu a queima dos livros e por isso uma biblioteca foi construída embaixo da praça com todas as prateleiras vazias. No meio da praça tem tipo um acrílico em que você pode ver as prateleiras. Eu não pensaria em coisa melhor.
No caminho de volta dei uma passadinha na loja dos bonequinhos do farol, mas dessa vez nem comprei nada. Fui andando até a Alexanderplatz. O objetivo era ver onde terei que tomar o trem amanhã até o aeroporto. Como saio umas 6h do hostel, melhor ter certeza de onde embarco, porque me perder de manhã cedo, não tô a fim.
Voltei para o hostel, organizei as coisas, tomei uma coisinha no bar (que é muito bom) e agora tô relaxando por aqui.
E pensando em quando vou voltar para cá.
Foi ótimo voltar para Berlin. Porque agora eu já conheço a cidade e sei me virar melhor, né?
Deixei as coisas no hostel e fui até a ilha dos museus, por ali.
Eu queria ir no museu da história da Alemanha que tem o famosooo oooo retrato de Luthero e a primeira edição do Mein Kampf.
Cheguei umas 17h25 e o museu fecharia às 18h.
Aí a tiazinha do museu me disse que se eu esperasse dar 17h30, entraria de graça.
Bom, eu já estava atrasada mesmo e sabia exatamente o que queria ver, então topei.
De lá, passei na Bebelplatz. É uma coisa linda a parte dos livros. Acho que fui lá umas três vezes, tamanho o bom gosto do "monumento" e o quanto ele te faz pensar.
Para quem não sabe, foi nessa praça que Hitler promoveu a queima dos livros e por isso uma biblioteca foi construída embaixo da praça com todas as prateleiras vazias. No meio da praça tem tipo um acrílico em que você pode ver as prateleiras. Eu não pensaria em coisa melhor.
No caminho de volta dei uma passadinha na loja dos bonequinhos do farol, mas dessa vez nem comprei nada. Fui andando até a Alexanderplatz. O objetivo era ver onde terei que tomar o trem amanhã até o aeroporto. Como saio umas 6h do hostel, melhor ter certeza de onde embarco, porque me perder de manhã cedo, não tô a fim.
Voltei para o hostel, organizei as coisas, tomei uma coisinha no bar (que é muito bom) e agora tô relaxando por aqui.
E pensando em quando vou voltar para cá.
Dinamarca facts
Ok, são duas horas em Copenhague, então bora fazer lista das percepções daqui.
1 - É um lugar bem frio. Enquanto em outros países remnotos da Europa (leia-se República Tcheca) está fazendo um tempinho bem bom, aqui tava um super vento frio quando desci do avião
2 - Os dinamarqueses são muito, mas muito loiros mesmo
3 - O Duty free é ótimo, mas muito caro
4 - Nenhuma Dona Benta por aqui até agora
1 - É um lugar bem frio. Enquanto em outros países remnotos da Europa (leia-se República Tcheca) está fazendo um tempinho bem bom, aqui tava um super vento frio quando desci do avião
2 - Os dinamarqueses são muito, mas muito loiros mesmo
3 - O Duty free é ótimo, mas muito caro
4 - Nenhuma Dona Benta por aqui até agora
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Kutná Hora
Ontem fui até Kutná Hora, uma cidade que fica a mais ou menos uma hora de Praga.
A cidade é super mega ultra medieval. Juro que eu achei que ía aparecer algum cavaleiro das Cruzadas ou algo assim por lá.
Na cidade, três atrações: corte italiana, castelo de Santa Bárbara e o Ossuário. Esse último uma igreja decorada com ossos de 40 mil pessoas. Ossos de verdade. Super mórbido.
Fico devendo as fotos, ainda não baixei.
Mas o que eu quero falar mesmo sobre esse tour é de um indiano mega chato que estava no grupo. Olha, o cara era pior que japonês, fica tirando foto de todo e qualquer detalhe. Até aí, vá lá...os flashs irritam um pouco, mas você aguenta.
O que o "Apu" não sacou é que é falta de educação empurrar a câmera na mão das pessoas, sem dizer uma só palavra para que essa pessoa ficasse tirando foto dele com cara de idiota.
Eu fugia quando podia!
Pior: o cidadão não dizia que era indiano. Dizia que era dos Estados Unidos, mas o inglês dele era péssimo. Aí vem a segunda parte que incomodou a mim e a todo o grupo: ele parava a explicação do guia o tempo todo porque não entendia a língua!!!!!
Aiiii vergonha alheia!
No final, antes de retornarmos à Praga o cara queria convencer o grupo a comer em Kutná Hora. Graças à Deus ninguém topou.
Eu estava louca para ver livre do Apu.
A cidade é super mega ultra medieval. Juro que eu achei que ía aparecer algum cavaleiro das Cruzadas ou algo assim por lá.
Na cidade, três atrações: corte italiana, castelo de Santa Bárbara e o Ossuário. Esse último uma igreja decorada com ossos de 40 mil pessoas. Ossos de verdade. Super mórbido.
Fico devendo as fotos, ainda não baixei.
Mas o que eu quero falar mesmo sobre esse tour é de um indiano mega chato que estava no grupo. Olha, o cara era pior que japonês, fica tirando foto de todo e qualquer detalhe. Até aí, vá lá...os flashs irritam um pouco, mas você aguenta.
O que o "Apu" não sacou é que é falta de educação empurrar a câmera na mão das pessoas, sem dizer uma só palavra para que essa pessoa ficasse tirando foto dele com cara de idiota.
Eu fugia quando podia!
Pior: o cidadão não dizia que era indiano. Dizia que era dos Estados Unidos, mas o inglês dele era péssimo. Aí vem a segunda parte que incomodou a mim e a todo o grupo: ele parava a explicação do guia o tempo todo porque não entendia a língua!!!!!
Aiiii vergonha alheia!
No final, antes de retornarmos à Praga o cara queria convencer o grupo a comer em Kutná Hora. Graças à Deus ninguém topou.
Eu estava louca para ver livre do Apu.
Mais fotos de Praga
domingo, 23 de maio de 2010
Praga em fotos
Praga
Praga é uma cidade pequenininha e bem medieval, uma graça.
O que pega mesmo é o centro. Tem o relógio astrônomico, o mais antigo da Europa, a ponte Carlos e um monte de histórias bizarras do tempo da ocupação nazista e regime comunista.
Tem também umas histórias de fantasmas (hahaha - fiz um desses ghosts tours).
Adoraria publicar zilhões de fotos, mas meu note realmente não está colaborando muito ultimamente.
Amanhã o plano era dar um pulinho em Viena. Era, porque o ônibus sai na terça, quando eu vôo mais uma vez.
O que pega mesmo é o centro. Tem o relógio astrônomico, o mais antigo da Europa, a ponte Carlos e um monte de histórias bizarras do tempo da ocupação nazista e regime comunista.
Tem também umas histórias de fantasmas (hahaha - fiz um desses ghosts tours).
Adoraria publicar zilhões de fotos, mas meu note realmente não está colaborando muito ultimamente.
Amanhã o plano era dar um pulinho em Viena. Era, porque o ônibus sai na terça, quando eu vôo mais uma vez.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Egito e teco teco
Se eu contar, ninguém acredita. O avião que me trouxe para Praga (esse aí da foto) era um teco teco. Juro. Achei que aquela bagaça fosse cair. Acredita que tinha até classe executiva? Com dois bancos. Juro que quando vi comecei a rir sozinha. Olha aí embaixo a minha cara de medo. O avião parecia que não saía do lugar. Deu pânico.
E no meio de tudo isso conheci uma brasileira e uma argentina (vão aparecer no vídeo aí embaixo). Elas estavam indo para o Egito e me convidaram para ir. Nem pensai duas vezes e topei. Mas a imigração (aqui em Praga você passa pela imigração quando está em trânsito) não me deixou seguir porque eu não tinha a passagem. Eu ía mudar chegando no balcão da Czesch Airlines.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Não é bolinho não
Viajar é tudo de bom, a melhor coisa do mundo. Mas cansa horrores.
Já não aguento mais fazer mala e peguei aversão à check in.
Amanhã vou para Praga. A mala está pronta e tudo está organizado. Inclusive o roteiro até às 17h, quando vou para o aeroporto.
Junto de tudo isso tem o fator saudade.
Mas por outro lado, hoje me deu meio um sentimento de saudosismo antecipado. Talvez porque é quase meu último dia em Berlin e eu realmente gostei desse lugar.
Falta mais ou menos uns quinze dias para eu voltar. Passou tão rápido e ao mesmo tempo parece que estou aqui há um ano.
Mas sabe Deus quando vou voltar...
Abaixo, as fotos das andanças de hoje:
Pergamonmuseum - fui andando até a ilha dos museus. Pertinho do hostal.
Bueiro de Berlin com os lugares mais famosos da cidade.
Eu e os caras.
Torre de TV (não subi porque já subi no parlamento. A diferença? Dez euros economizados!)
O tão emblemático bonequinho do farol na AlexanderPlatz.
Mais uma foto no Checkpoint Charlie (minha blusa tá toda desarrumada). Voltei lá para comprar quinquilharia falsa de comunista.
Outra foto no memorial dos judeus, depois de visitar o museu. Lá tem detalhes de famílias mortas na guerra, bilhetes que comprovavam o uso de câmeras de gás entre outras coisas.
Aquele monumento da vitória que aparece no clipe do U2 (far away, so close). Em reforma.
U2, by the way é uma linha de metrô que eu uso pra caramba aqui.
Ao fundo o portal de Brandemburgo e a torre de Tv.
Observação: eu sei que algumas fotos estão viradas. Só que a conexão hoje tá tão xexelenta que vai ficar assim mesmo até segunda ordem.
Já não aguento mais fazer mala e peguei aversão à check in.
Amanhã vou para Praga. A mala está pronta e tudo está organizado. Inclusive o roteiro até às 17h, quando vou para o aeroporto.
Junto de tudo isso tem o fator saudade.
Mas por outro lado, hoje me deu meio um sentimento de saudosismo antecipado. Talvez porque é quase meu último dia em Berlin e eu realmente gostei desse lugar.
Falta mais ou menos uns quinze dias para eu voltar. Passou tão rápido e ao mesmo tempo parece que estou aqui há um ano.
Mas sabe Deus quando vou voltar...
Abaixo, as fotos das andanças de hoje:
Pergamonmuseum - fui andando até a ilha dos museus. Pertinho do hostal.
Bueiro de Berlin com os lugares mais famosos da cidade.
Eu e os caras.
Torre de TV (não subi porque já subi no parlamento. A diferença? Dez euros economizados!)
O tão emblemático bonequinho do farol na AlexanderPlatz.
Mais uma foto no Checkpoint Charlie (minha blusa tá toda desarrumada). Voltei lá para comprar quinquilharia falsa de comunista.
Outra foto no memorial dos judeus, depois de visitar o museu. Lá tem detalhes de famílias mortas na guerra, bilhetes que comprovavam o uso de câmeras de gás entre outras coisas.
Aquele monumento da vitória que aparece no clipe do U2 (far away, so close). Em reforma.
U2, by the way é uma linha de metrô que eu uso pra caramba aqui.
Ao fundo o portal de Brandemburgo e a torre de Tv.
Observação: eu sei que algumas fotos estão viradas. Só que a conexão hoje tá tão xexelenta que vai ficar assim mesmo até segunda ordem.
Para Helton...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O que andei fazendo por aqui
Eu não esperava gostar tanto de Berlin. Estava crente que ía fazer dessa etapa da viagem mais "light", mas a cidade é tão interessante que é impossível não fazer o dia render.
Confesso que tenho acordado um cadinho mais tarde (umas 9h, por aí), mas a cidade meio que começa a "animar" lá pelas 10h, 11h.
Ontem, por exemplo, fui fazer um tour sobre o Terceiro Reich (assunto que eu realmente curto). Antes, rolou a tentativa (frustrada) de visitar o Parlamento Alemão. Eu desisti depois de ver o tamanho da fila, que sequer andava. Fiquei vagando pelas ruas ao redor da Parises Platz (onde fica o Portal de Brandemburgo) até começar o tour, que foi sensacional. Muita informação histórica. Penso que todo estudante, de qualquer lugar do mundo, deveria dar um pulinho em Berlin.
Bom, algumas fotinhos do que andei visitando:
Esse prédio atrás de mim era o QG do Goebbles, o ministério da propaganda.
Essas "ruínas" são mais ou menos o que sobrou do prédio da SS. Seguindo esse caminho tem uma exposição bem bacana sobre o Terceiro Reich, chamada de Topografia do Terror, com muitos documentos, fotos e vídeos sobre o período. Atente que atrás da parte destruída está um pedaço do muro de Berlin.
Exemplo de propaganda do partido nazista.
Depois do tour fui até o Checkpoint Charlie. Dei uma fuçada nas quinquilharias que vendem por lá (tem desde carimbos de passaporte do lado soviético, americano, etc até chapéus dos militares da época). Fui no museu ver as histórias da galera que tentou (e muitas vezes conseguiu) pular o muro.
Duas histórias chamaram mais a minha atenção. A primeira, sobre a mãe que foi presa por quatro anos porque procurava o filho desaparecido num passeio em família. Porque ela foi ignorada pelos soviéticos e acabou procurando a cruz vermelha, o lado ociental, etc, foi encarcerada.
Outra foi um dos métodos usados para atravessar o muro. Um cara teve o dom de esconder a mulher entre duas pranchas de surf. Aí colocou em cima do carro e atravessou a fronteira.
Arrependimento master de não ter tirado a foto.
Tentativa (veja bem, tentativa) de fotografar o mapa da Berlin dividida. A faixa vermelha representa o muro. Voc~e vai precisar clicar na foto para ver.
Como ainda tinha tempo, voltei ao parlamento. No prédio tem uma cúpula de vidro, que além de oferecer uma bela vista da cidade, permite que o visitante observe de cima o movimento dos políticos. Coisa de alemão: conforme você sobe na cúpula, numa rampa em forma de espiral, o audioguia vai te falando exatamente cada ponto que você pode ver lá de cima. Na descida, você escuta informações sobre o prédio.
Pelas fotos, dá para perceber como esse pedaço do prédio é bonito.
E para fechar o dia, voltei ao portal de Brademburgo para sessaõ de fotos noturna (veja em um dos posts abaixo).
Confesso que tenho acordado um cadinho mais tarde (umas 9h, por aí), mas a cidade meio que começa a "animar" lá pelas 10h, 11h.
Ontem, por exemplo, fui fazer um tour sobre o Terceiro Reich (assunto que eu realmente curto). Antes, rolou a tentativa (frustrada) de visitar o Parlamento Alemão. Eu desisti depois de ver o tamanho da fila, que sequer andava. Fiquei vagando pelas ruas ao redor da Parises Platz (onde fica o Portal de Brandemburgo) até começar o tour, que foi sensacional. Muita informação histórica. Penso que todo estudante, de qualquer lugar do mundo, deveria dar um pulinho em Berlin.
Bom, algumas fotinhos do que andei visitando:
Esse prédio atrás de mim era o QG do Goebbles, o ministério da propaganda.
Essas "ruínas" são mais ou menos o que sobrou do prédio da SS. Seguindo esse caminho tem uma exposição bem bacana sobre o Terceiro Reich, chamada de Topografia do Terror, com muitos documentos, fotos e vídeos sobre o período. Atente que atrás da parte destruída está um pedaço do muro de Berlin.
Exemplo de propaganda do partido nazista.
Depois do tour fui até o Checkpoint Charlie. Dei uma fuçada nas quinquilharias que vendem por lá (tem desde carimbos de passaporte do lado soviético, americano, etc até chapéus dos militares da época). Fui no museu ver as histórias da galera que tentou (e muitas vezes conseguiu) pular o muro.
Duas histórias chamaram mais a minha atenção. A primeira, sobre a mãe que foi presa por quatro anos porque procurava o filho desaparecido num passeio em família. Porque ela foi ignorada pelos soviéticos e acabou procurando a cruz vermelha, o lado ociental, etc, foi encarcerada.
Outra foi um dos métodos usados para atravessar o muro. Um cara teve o dom de esconder a mulher entre duas pranchas de surf. Aí colocou em cima do carro e atravessou a fronteira.
Arrependimento master de não ter tirado a foto.
Tentativa (veja bem, tentativa) de fotografar o mapa da Berlin dividida. A faixa vermelha representa o muro. Voc~e vai precisar clicar na foto para ver.
Como ainda tinha tempo, voltei ao parlamento. No prédio tem uma cúpula de vidro, que além de oferecer uma bela vista da cidade, permite que o visitante observe de cima o movimento dos políticos. Coisa de alemão: conforme você sobe na cúpula, numa rampa em forma de espiral, o audioguia vai te falando exatamente cada ponto que você pode ver lá de cima. Na descida, você escuta informações sobre o prédio.
Pelas fotos, dá para perceber como esse pedaço do prédio é bonito.
E para fechar o dia, voltei ao portal de Brademburgo para sessaõ de fotos noturna (veja em um dos posts abaixo).
Você já levou uma bronca em alemão?
A pessoa (no caso eu) consegue se superar! Primeiro: cheguei às 11h para fazer um tour, que só começava às 13h (só fiquei sabendo no ponto de encontro).
Aí um dos guias me sugeriu visitar o parlamento, pertinho dali. Cheguei e, claro, entrei pela porta errada. Um guardinha alemão me explicou que a entrada era outra, mas não me indicou onde era isso.
Aí veio um brucutu loiro me explicar que eu estava do lado completamente oposto de onde deveria estar. Em minha defesa digo que não havia nenhuma indicação clara por ali, tá bom?
Bom, explicar foi modo de dizer...ele disparou o alemão em alto e bom som.
Vocês não tem ideia. Se o povo aqui falando amavelmente parece que está te dando uma bronca, imagina quando acontece de verdade? Juro, quase pedi desculpas por ter nascido.
Portal de Brandemburgo
O portal de Brandemburgo (ou Brandenburger Tor) é tão lindo, tão lindo que eu tiro uma foto a cada vez que passo por lá. Para saber mais, sobre o símbolo da cidade de Berlin (há desenhos do portal no metrô, para se ter uma ideia), clique aqui
Um dos lugares que mais gostei...
Um dos lugares que mais gostei...
terça-feira, 18 de maio de 2010
Berlin sensacional
Aqui tem de tudo. A cidade é super cool(repare no bonequinho do farol atrás de mim na foto acima). Tem também aquela coisa histórica: você sabe o que aconteceu, mas parece que só entende a dimensão das coisas quando chega aqui.
Ontem fiz o tour da cidade e hoje o do III Reich.
Vamos ignorar que aqui tá um mega frio (e que hoje voltou a chover) e vamos para as fotos:
Memorial dos judeus mortos no Holocausto. O arquiteto (tá, esqueci o nome dele) que fez a obra disse que a interpretação era livre. A sensação de sufocamento, quando você passa por entre os 2700 blocos de concreto, de diversos tamanhos, é de sufocamento, opressão. Fala por si só.
O muro (ou uma parte que sobrou dele).
Checkpoint Charlie
Bebelplatz - andaram queimando uns livros por aqui
Momento foto nada a ver! Esse superman que eu com a cara no chão está em frente ao museu dos judeus. Eu fui lá, mas esqueci de entrar com a câmera. Tem coisas realmente ótimas e duas instalações interativas muito interessantes. E o superman? Era parte de uma exposição temporária sobre herois de quadrinhos que estava rolando por lá.
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