sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Desapego na Prática



E hoje joguei tanta coisa fora....
Lembra dessa música? Pois é exatamente esta a proposta do livro Jogue Fora 50 Coisas
Li sobre esse livro numa matéria de revista feminina na sala de espera do médico.
A matéria, aliás, está bem aqui
E daí que resolvi colocar o exercício na prática. Vá lá que eu já faça isso de tempos em tempos, mas a virada do ano me fez ter um olhar mais crítico sobre as coisas que estão em casa e que precisam sair daqui. Veja, não necessariamente jogo coisas fora, mas me desfaço delas, o que pode implicar em doações, por exemplo.
Abaixo uma listinha do que já me "livrei":


- um rádio (daqueles para Ipod) que nunca uso e fica fora do tomada o tempo todo
- muitas revistas
- duas sacolas de roupas
- uma mantegueira (hello!)
- um notebook com um bug de fabricação que nunca resolveram e eu me cansei de gritar com o SAC
- bijoux que eu nunca, nunquinha, uso
- maquiagens
- biquinis (um inclusive, sem uso e que dificilmente seria usado algum dia por mim na vida)

E ainda falta viu...
E é assim que eu vou acabar o ano, me livrando das coisas velhas que não uso mais, para dar espaço para as novas.

Feliz 2011 a todos!

Adeus ano velho...



E, antes tarde que nunca, publico a retrospectiva do ano em bullets. Um ano, que aliás foi ótimo para mim:

- larguei tudo e passei um período sabático na Europa
- arrumei emprego exatamente uma semana antes de voltar
- meu espanhol melhorou consideravelmente
- ainda que a trabalho vi um GP de F1
- ainda que a trabalho fui para a Asia
- estou bem próxima de alcançar uma grande meta (aguardem o ano que vem. tem a ver com coisas materais)
- fiz 9 viagens internacionais
- muitas milhas acumuladas (tô louca para gastar!)
- malhei bem menos do que deveria
- conheci pessoas do mundo quase todo
- vi muitos filmes bacanas, fora do circuito americano/blockbuster. O que eu mais gostei? Os alemães: A Queda, Adeus Lenin e A Onda
- Nenhuma lesão por causa da corrida (tb quase não corri)
- alguns quilos eliminados, outros conquistados (meleca)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Relato de Viagem - Coreia, parte 5



Vamos falar um cadinho de compras.
Ok, nesta viagem não comprei quase nada. Isso porque duas semanas antes de embarcar para Seoul, estive em Miami, exclusivamente para fazer compras.
Meu interesse era comprar souvenirs para os amigos.
Na primeira oportunidade de compras, fomos a uma espécie de mercado a céu aberto. Mercado é modo de dizer. Era uma região tipo centro de São Paulo com vários camelôs e lojas bacaninhas como Zara e H&M (não se engane, a Zara era carinha lá e a coleção da Ladin para H&M não me convenceu nada).
Como era noite, achei que estava numa espécie de rua do centro de SP versão Las Vegas, tamanha a quantidade de iluminação. Mas achei bem legal. Era mais ou menos essa visão de metropoles asiáticas que eu tinha. Uma coisa meio Blade Runner, sei lá.
Não comprei nada.
No dia seguinte, fomos em Insa Dong, como disse no post anterior. O mal estar me impediu de fazer grandes compras. Só souvenirs, mesmo.
No meu último dia de viagem, um coreano da mesma empresa onde trabalho e que falava um português perfeito, gentilmente me levou para ver câmeras digitais. Tinha uma encomenda e fui ver se achava o modelo.



Pois eis que há uma 25 de Março só de câmeras digitais. Uma loucura. Entramos numa galeria com estandes apertadinhos e cheios de câmeras de todos os fabricantes. Não achei o modelo encomendado, mas achei aquilo surreal. Perguntei se era seguro comprar ali e soube que era um dos lugares mais seguros e com melhor custo/beneficio da Coreia.
E já que estava ali e era meu último dia em Seoul, pedi ao Simon (o coreba que me ajudou) para voltar a Insa Dong. Ao invés disso ele me levou em um lugar menos charmoso, mas onde os souvenirs eram a metade do preço. Bingo!
Por fim, dei uma voltinha na Seoul Statios, a principal da cidade, em frente ao Seoul Square.



Lá, a coisa mais típica coreana que existe é o Lotte Mart. Esta é uma espécie de magazine, como um El Corte Ingles coreano (mas sem a metade do charme espanhol). Comprei besteirinhas, a ver:
- máscaras de colageno (testei uma delas: faz a maior lambança, mas valeu pelo folclore)
- Kit de costura para bolsa (super util!)
- absorventes coreanos
- balas deliciosas que eu conheci qdo estive em Berlin (uma azedinha que achei no chão do albergue e nunca mais vi em lugar nenhum do mundo). Comprei três caixinhas

sábado, 4 de dezembro de 2010

Relato de Viagem - Coreia, parte 4

Um pouco de turismo...
Não é todo dia que você tem oportunidade de ir para o outro lado do mundo, onde o dia deveria ser noite e vice-versa. Mas uma vez lá, não ía perder a chance de um pouco de turismo. Ainda que tenha sido um passeio tímido.



Nossa primeira parada foi no lugar que mais gostei, o Gyeongbokgung Palace. Trata-se de um Palácio Real, construído em 1394. O nome significa "Palácio da felicidade reluzente", ou algo assim. Este é o mais antigo palácio da dinastia Josean e dentro dele tem o Museu Nacional Popular da Coreia.



No exato momento em que chegamos estava rolando a troca da guarda, como pode ser visto na foto acima.
Tava um super frio (cerca de 4o C com sensação térmica de 20C) e eu sentindo uma imensa falta das minhas luvas. Sem contar que esse foi exatamente o dia em que passei mal.

Voltando ao palácio: são várias construções dentro deles, tem a sala do trono, o prédio dos banquetes, tudo no meio de um labirinto. As construções têm características tipicamente orientais e são super coloridas.






Quase na saída, quase em frente ao museu, há um horóscopo asiático (eu jurava que era só chinês). O meu "signo" é o cavalo. Varia conforme o ano de nascimento.




Saindo de lá, fomos para Insa-Dong. Trata-se de uma região com galerias de arte e artesanato tradicional da Coreia, cercada por vários restaurantes típicos e casas de chá.



Como eu estava super baleada, só tenho o registro fotográfico acima, em que meu mau humor está visível. Lá fizemos compras (eu quase não comprei nada pois estava sem ânimo) e fomos a mais um restaurante coreano. Curiosidade: no restaurante havia apenas um banheiro com dois privativos. O de menina, com porta e o de menino, sem porta. Foi no mínimo constrangedor.

De lá para a cerimônia do chá (quando passei mal). Foi curioso e se eu não estivesse doente teria curtido mais a experiência.



Chamei o Hugo logo depois da degustação. Aí fiquei outra! Maior empolgação para vestir roupa típica inclusive. Veja só! Sou quase uma coreana:




Note que eu não paguei o mico sozinha! Rs
Essa cerimônia do chá rolou numa casa de cultura coreana. Dentro dessa casa também aprendemos uma técnica de pintura. Eu trouxe duas para casa.



Nossa última parada foi no teatro Chongdong com peças tradicionais da Coreia. A que vimos chama-se Miso, mas não tenho fotos de registro.
Deveria ter fechado o dia com mais um jantar coreano, mas achei prudente retornar ao hotel e comer algo mais...ameno.

Seoul - tava frio, viu?




Brasileira caipira, acha neve o máximo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Relato de Viagem - Coreia, parte 3



Eu queria escrever hoje sobre as coisas maravilhosas que fiz hoje, os lugares que conheci, mas não vai ser possível. Isso porque além de não poder baixar as fotos e vídeos, vou contar um pouco das minhas aventuras gastrointestinais (é assim que escreve?) por aqui.

Eu senti os efeitos da comida coreana nesta madrugada, quando acordei por um súbito piriri. a viajante super experiente aqui nem esquentou, só pegar Imosec na farmacinha. E lá estava a caixa na minha mala, só que vazia.

Isso foi o de menos porque o piriri não durou muito, mas fiquei com dores abdominais o dia todo. Achei que era por conta da eminente visita do tio Chico. Não consegui comer nada. Teve um almoço em um restaurante (surprise) coreano. O prato era sopa de frango. Tomei algumas colheradas só para esquentar o corpo pois hoje fez um frio do cão. E pedi água, muita água. Aqui eles não servem água nas refeições. Só chá.

Depois fomos num centro de cultura coreana, super legal. E aí rolou a cerimônia do chá, verde. E adivinha quem vomitou no meio da cerimonia? Opa! Presente!

Acho que meu organismo se rebelou, mas vou te falar que foi a melhor coisa, pois me senti bem melhor depois disso. Mas preciso dizer que, se fosse um filme, seria engraçado. Você tem que tomar o chá em três goles...e lá fui eu: no terceiro corri para o toilette. Uma beleza.

Mas sabe que eu acho que o que desencadeou isso não foi o chá e sim um Tylenol que a guia gentilmente me deu? explico: tive que tomar o Tylenol com àgua quente. Não tentem isso em casa. Os efeitos podem ser péssimos.
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